COLÉGIO ULBRA SÃO PEDRO

Olhem eu e o Pepe dançando na foto e na outra eu, a Matilde e a Filó. Semana passada estive nesta escola conversando e brincando com alunos que leram meus livros. Muitos deles já tinham ouvido falar sobre o Braille, outros possuíam parentes com deficiência visual, o que proporcionou uma troca muito interessante. Um prof. que acompanhava uma das turmas, também conhecia bastante a realidade dos deficientes visuais. As atividades sobre os sentidos foram movimentadas e o retorno foi muito bom. Já com os amigos de Malú, fiquei encantada com a reação deles, enquanto eu contava a história e tirava os animais de pelúcia da caixa, eles iam procurando um por um no livro. Nestas horas todos gostam de cobras, aranhas e outros bichinhos estranhos. Destaque para a aluna que fez a mímica da cobra e do furão e para os desenhos do Pepe, da Matilde e a Filó modelada em massinha que eles fizeram, fiquei emocionada com a homenagem aos personagens.

Site da escola.

Bjos estalados para toda a equipe da escola e para os alunos um no coração, soube de alunos que queriam ir, mas estavam gripados e não puderam, para eles o meu BIG BJ especial.

"OS ESTRANHOS AMIGOS DE ESTIMAÇÃO DE MALÚ"

Um projeto da família Jardim para a pequena Taíssa

Estou iniciando a divulgação do meu segundo livro "Os estranhos amigos de estimação de Malú", este livro começou das conversas que tive com uma menina muito especial chamada Taíssa. Conversamos muito sobre nosso amor por bichinhos estranhos, ela por cobras e sapos, eu por morcegos e iguanas. E foi aí que nasceram a Matilde, uma jibóia professora de dança, Filó, uma aranha alpinista, Bobbi, um iguana-verde cantor, Moses, um furão malabarista e Pepe, um serelepe sapo sapateador. Todos unidos pela amizade com uma menina que os olhava com olhos de amor. Um projeto familiar, pois eu escrevi, minha mãe ilustrou e meu irmão fez a diagramação e nos empenhamos muito para que o livro acontecesse. E dedicamos a uma menina linda e corajosa, chamada Taíssa. Nele trabalho com as crianças o respeito a todo tipo de seres vivos, a compra destes animais através de locais licenciados pelo Ibama e o meio ambiente em geral.

** Aos poucos vocês irão ver posts sobre este novo projeto, pois mesmo sendo outro livro, trata também de amizade e diferenças.

Bjs estalados para a minha família, que me ajuda tanto e que sabe que penso na pequena Taíssa todos os dias. Sempre.

CAMINHADAS NA BRUMA

Duas histórias e uma coisa em comum: a pólio

Sábado passado foi dia de vacinação contra a poliomielite, conhecida também como Paralisia Infantil. A campanha é forte, com a ajuda do nosso Zé Gotinha e hoje a pólio está erradicada no país. Em Portugal, a Simone Gonçalves, contadora de histórias, foi convidada pelo Rotary a escrever algo sobre a pólio, com o objetivo de angariar fundos para a erradicação da doença nos países pobres. Foi assim que nasceu o conto infanto-juvenil "Caminhadas na Bruma", nele, dois meninos de classes sociais diferentes e que por motivos também diferentes não foram vacinados, veem sua vida modificada pela pólio. Uma doença que não tem cura, muitas vezes mortal e que pode trazer complicações durante toda a vida. O livro já está na 2ª edição e o dinheiro arrecadado é revertido diretamente para o projeto "Rotary Internacional da Erradicação da Poliomielite". É a leitura cumprindo o papel de informar, transformando, sempre de forma positiva, o destino de quem lê.

Assista o lançamento do livro.

Saiba mais sobre a poliomielite.

Bjs estalados para o pessoal do Rotary, pela criativa ideia e um especial para a Simone, pela delicadeza em escrever este texto, mostrando que a pólio pode atingir a todos, independente de sua classe social, basta não se vacinar.

"UMA VELA PARA DEUS E OUTRA PARA BETO"

Um filme para todos

Fiquei um tempo fora, pois o mês de férias escolares é onde mais se trabalha em bibliotecas. Assisti no fantástico uma matéria sobre um diretor de cinema João Júlio Antunes, deficiente visual, mostrando para nós quantas coisas são possíveis se acreditarmos. A forma como ele faz para dirigir as cenas é muito interessante, ajudado pela equipe, por sua bengala e sua memória visual, já que ele não nasceu cego. É um filme totalmente inclusivo, pois possui um diretor cego, uma atriz cadeirante, descrição falada das cenas e linguagem de sinais, para que os deficientes visuais e os surdos possam assisti-lo. O filme está sendo rodado em Brasília. O diretor frisou que "é um filme para todos." Então vamos assisti-lo quando for lançado!
Saiba mais.

Bjs estalados para o diretor João Júlio Antunes, espero que este seja o primeiro de muitos filmes.